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lucassiafono

Abaixe o volume hoje e ouça bem!

Nos últimos anos, o som em alta intensidade foi considerado um agente prejudicial à saúde mais presente nos ambientes sociais e, frequentemente, associado às atividades de lazer.


   O ouvido é formado por estruturas sensíveis à ação do ruído intenso. As propriedades físicas do ruído, a intensidade e o tempo de exposição determinam o quanto o ruído é nocivo à saúde auditiva e contribuem para a aquisição de alterações auditivas.


        O som intenso provoca diverso sintomas auditivos como: tontura, dor no ouvido, zumbido, intolerância a sons intensos e perda auditiva. Além da alteração auditiva, o som intenso provoca outros sintomas, tais como: distúrbios de sono, transtorno cardiovascular, estresse, fadiga, tensão, irritabilidade, desatenção, cansaço, nervosismo, cefaleia e hipertensão arterial. Em consequência dos prejuízos auditivos, é comum a qualidade de vida ser afetada, prejudicando as relações sociais.


      A perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR) se instala lentamente e agrava enquanto houver a exposição ao ruído. O quadro é irreversível e causa danos irreparáveis nas células auditivas responsáveis pela detecção do som.


        A perda auditiva deixou de ser um problema frequente entre os idosos e passou a fazer parte da vida de muitos jovens que ficam expostos ao ruído por longos períodos, principalmente devido ao uso frequente de fones de ouvido e exposição indiscriminada em locais ruidosos durante o lazer. Na tentativa de reduzir a interferência do ruído externo, os jovens usam o fone de ouvido com controle de volume em alta intensidade. O tipo de fone também influencia, pois, os fones de inserção direcionam todo o ruído diretamente para dentro da parte média e interna do ouvido. A intensidade do som no fone pode até ultrapassar os 100dB, o que equivale ao som de uma banda de música de rock e à motosserra.

 

        O ouvido tem limites de exposição, necessitando de um período de repouso (sem exposição ao ruído intenso) para se recuperar das interferências do ruído e evitar problemas auditivos futuros.


        Estudos realizados com adolescentes mostram que os jovens apresentam exposição intensa ao som alto e desconhecem os malefícios à saúde e a importância de se protegerem do ruído intenso. Esse dado pode se associar ao fato de muitos jovens considerarem o som alto estimulante, da perda auditiva não se manifestar nos primeiros anos e ser pouco perceptível na fase inicial, quando afeta algumas frequências agudas em grau leve. Em vários jovens foram identificados sinais de alterações auditivas.

       

 Então, siga as dicas para preservar a sua audição:


  • Ajuste o volume dos dispositivos eletrônicos, deixe o volume sempre baixo;

  • Evite a exposição à música em volume alto por períodos prolongados, se não for possível, faça um período de repouso auditivo durante alguns dias;

  • Evite ficar próximo das caixas de som;

  • Opte pelos fones de concha, ajuste o volume (baixo) e evite o uso por períodos Retire o fone por 15 minutos a cada 45 minutos de uso.

 

Lembre-se “Baixe o volume hoje e ouça bem sempre” (Sistema de Conselhos de Fonoaudiologia, 2016)

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